João de Barros Falcão de Albuquerque Maranhão
Mimosa Capunga,
Risonha mansão,
Tu és o meu Nume,
O meu coração.
Espelham-se as ninfas
Na prata luzente
Do rio ditoso
Na branda corrente.
Nas margens floridas
Impera a saudade,
Respira a inocência,
Ternura, amizade.
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Dos ternos amantes
És glória, esplendor,
Nos ares se cruzam
Suspiros de amor.
Tu és, Oh! Capunga !
O Éden das Graças.
Os mortais, os Numes
Encantas, enlaças.
(Transcrito da antologia O RECIFE PELA VOZ DOS POETAS, organizada por Luiz do Nascimento - Prefeitura Municipal do Recife / Secretaria de Educação e Cultura / Conselho Municipal de Cultura, Recife - PE, 1977)
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JOÃO DE BARROS FALCÃO DE ALBUQUERQUE MARANHÃO - Nasceu no Recife, em 1807, e faleceu na mesma cidade, a 20 de setembro de 1881. Estudou nesta capital, formando-se em Direito, em 1837, na Academia de Olinda. Poeta e jornalista, dirigiu periódicos e publicou, em 1850, o livro "Poesias". Autor de odes e do longo poema "Trenos da Saudade". Sócio de diversas sociedades culturais. Por fim, segundo Clóvis Beviláqua, "a mente se lhe conturbou". Tinha o apelido de Barros Vulcão.
Olá! Gostaria se parabenizar a equipe que construiu o site compartilhando um pouquinho da nossa história. Gostaria também, porém, de questionar um aspecto: até onde eu entendo, a Ponte de Magdalena estava localizada onde hoje situa-se a ponte prefeito Lima Castro (conhecida como ponte da Ilha do Retiro). A ponte da Capunga não era a da Madalena, era a ponte Lasserre, como bem informado no texto, mas em contradiçãocom a informação impressa na imagem (ponte de Magdalena). Abraço a toda a equipe.
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