As cidades são pessoas.
Assim crescem e vivem
À luz dos nossos olhos
E no coração do sangue.
Habitam nossa alegria
E nossa dor.
Por um momento
Se perpetuam em nós
E somos
A própria imagem e semelhança
Do que nunca morre.
Também se apequenam
E se apagam
Como um tempo perdido
E o avesso da humana verdade :
Vivendo a vida ser ter vivido.
(Recife, setembro de 2008)
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Do livro inédito POEMAS DO NOVO SÉCULO
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