Esta claridade
que mata e não ilumina.
Este suor do tempo
e o seu calor;
a umidade presente
escorrendo no corpo
e a sua boca gritando
fugindo dos apelos
que rondam pela cidade;
e esta cicatriz quase nua
como um carimbo roto
que não tem mais validade.
(Da antologia POESIA VIVA DO RECIFE,
organizada por Juareiz Correya)
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MONTEZ MAGNO - Nasceu em Timbaúba (PE) no ano de 1944. Poeta, pintor,
contista, ensaísta. Exposições de arte realizadas no Brasil e no Exterior. Poesia
publicada : Floemas, Narkosis, Dentro da Caixa/Cinza, Pequenos Sucessos,
As Estações Visionárias, Diwan da Casa Forte. Participou da primeira edição
da antologia Poesia Viva do Recife (CEPE, Recife, 1996).
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Transcrito da AGENDA CULTURAL DO RECIFE (Novembro 2014)
- Prefeitura do Recife / Secretaria de Cultura /
Fundação de Cultura Cidade do Recife
(http://www.recife.pe.gov.br/agendacultural)
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