Na janela de um antigo prédio sonha-se o túmulo e a rama solitária da estação. Parece impossível que se medite no verso que passou enquanto pregam cartazes nos murais e um cão muda de lugar e numa terra distante o povo livre recebe o ar do dia. As pedras dormem e as ondas seguem. (Da antologia POESIA VIVA DO RECIFE, organizada por Juareiz Correya) ______________________________________________ SEVERINO FILGUEIRA - Nasceu em Aracaju (SE). Poeta, novelista, dramaturgo e romancista. Trabalhos publicados em suplementos literários do Diário de Pernambuco e Jornal do Commercio e em antologias pernambucanas. Poesia publicada : Aposentos do sonho (in "Quíntuplo"), Iniciação à Fábula , Qualquerum. Participou da primeira edição da antologia Poesia Viva do Recife ( Companhia Editora de Pernambuco -CEPE, 1996). ...................................................................................... Aces
POESIA VIVA DAS CIDADES A poesia contemporânea das capitais brasileiras