Durante o dia sou a mulher que não anda corre através das ruas driblando pivetes e carros. Durante o dia sou a mulher máquina que se desvia dos camelôs da Guarda Municipal não olha vitrines passa. Porém à noite solto os cabelos aos alíseos vôo rasante entre penhascos, escolhos e desato a alma. Ah, noite-Recife de sustos e graças ! (Da antologia POESIA VIVA DO RECIFE, organizada por Juareiz Correya) ___________________________________________ T ranscrito da AGENDA CULTURAL DO RECIFE (Outubro, 2013) - Prefeitura do Recife / Secretaria de Cultura / Fundação de Cultura Cidade do Recife Acesse : Seção Literatura / Poesia Viva do Recife http://www.recife.pe.gov.br/agendacultural http://www.agendaculturaldorecife.blogspot.com
POESIA VIVA DAS CIDADES A poesia contemporânea das capitais brasileiras